A TV privada da Venezuela pode sofrer novo desfalque. Desta vez, é o Globovisión que está com a corda no pescoço. Acusado de veicular “informações ilegais”, o canal de notícias foi informado nesta terça-feira (16) que enfrentará processo que pode culminar na perda de sua concessão de transmissão.
Crítica voraz de Hugo Chávez, a emissora foi multada no início do mês em valor equivalente a R$5,1 milhões por uso não autorizado de antenas em difusão de propaganda política e sonegação de impostos. O presidente do canal, Guillermo Zuloaga, nega as acusações e justifica que a Globovisión é vítima de perseguição política por manter linha editorial contrária ao governo.
Na Venezuela de Chávez, a oposição não tem vez. O presidente endureceu (sem jamais perder a ternura?) contra seus opositores após sofrer em 2002, um golpe de Estado que o afastou do poder por 24 horas. Golpe este, apoiado pelo setor empresarial, pela Igreja Católica e pelos canais de TV privados do país.
Em maio de 2007, a Radio Caracas Televisión (RCTV) não teve sua concessão de freqüência renovada e saiu do ar - em sinal aberto - depois de 53 anos de funcionamento. Na ocasião, o governo taxou a emissora privada de golpista e a acusou de prejudicar o projeto de consolidação do “socialismo do século XXI”.
Agora, mais um canal de televisão que apoiou o golpe de 2002 - e prosseguiu criticando o governo Chávez - pode perder sua licença de transmissão na Venezuela. Aos demais meios de comunicação opositores, fica um recado implícito, porém claro: em boca fechada não entra mosca.
Por Rufino Jr.
Crítica voraz de Hugo Chávez, a emissora foi multada no início do mês em valor equivalente a R$5,1 milhões por uso não autorizado de antenas em difusão de propaganda política e sonegação de impostos. O presidente do canal, Guillermo Zuloaga, nega as acusações e justifica que a Globovisión é vítima de perseguição política por manter linha editorial contrária ao governo.
Na Venezuela de Chávez, a oposição não tem vez. O presidente endureceu (sem jamais perder a ternura?) contra seus opositores após sofrer em 2002, um golpe de Estado que o afastou do poder por 24 horas. Golpe este, apoiado pelo setor empresarial, pela Igreja Católica e pelos canais de TV privados do país.
Em maio de 2007, a Radio Caracas Televisión (RCTV) não teve sua concessão de freqüência renovada e saiu do ar - em sinal aberto - depois de 53 anos de funcionamento. Na ocasião, o governo taxou a emissora privada de golpista e a acusou de prejudicar o projeto de consolidação do “socialismo do século XXI”.
Agora, mais um canal de televisão que apoiou o golpe de 2002 - e prosseguiu criticando o governo Chávez - pode perder sua licença de transmissão na Venezuela. Aos demais meios de comunicação opositores, fica um recado implícito, porém claro: em boca fechada não entra mosca.
Por Rufino Jr.
O governo d chavez (esse demagogo de carteirinha) apos uma longa serie d represalias anti-democraticas n cansa d esboçar seu totalitarismo no q se refere a liberdade d expressao d uma emissora... como falou um dia caetano : ..."sera q nunca faremos senao confirmar
ResponderExcluira incompetencia da america catolica
que sempre precisara de ridiculos tiranos?..."
...sera?
Muito pertinente o ponto de vista abordado e as informações repassadas. Demonstra interesse e dedicação... Continue assim!!!!
ResponderExcluirliberdade de inexpressão, isso ajuda bastante a toda população que fica sujeita as vontade do "presidente", ate quando ele vai conseguie subjulgar todos as suas vontades, ate quando a população vai aguentar, ate quando vao permitir isso?
ResponderExcluirVale tudo para desviar a atenção?
ResponderExcluirParabenizo a matéria "Por qué no te callas?" e, para se ter uma ideia do quanto é pertinente a afirmação: "Aos demais meios de comunicação opositores, fica um recado implícito, porém claro: em boca fechada não entra mosca", ilustro com a reportagem abaixo, mostrando como se pode desviar a atenção quando críticas não são bem vindas, ainda mais críticas a Hugo Chávez.
Procuradoria da Venezuela investiga presidente da Globovisión por colecionar animais
"A Procuradoria Geral venezuelana abriu um processo contra Guillermo Zuloaga, presidente do canal de notícias Globovisión, para investigar se o empresário cometeu um delito ambiental por ter em sua propriedade animais dessecados, informa a Associated Press. As autoridades invadiram de madrugada a residência de Zuloaga e apreenderam troféus de caça, acrescenta o El Nacional.
Vários congressistas apresentaram denúncia contra o empresário por colecionar “troféus de caça, com cabeças dessecadas de espécies da fauna silvestre”, diz a Europa Press.
Este é o segundo processo em menos de duas semanas contra o presidente da Globovisión, que foi notificado formalmente no dia 4 de junho pelo suposto crime de “armazenamento ilegal” de 24 veículos, diz a BBC Mundo.
A Câmara de Comércio repudiou os procedimentos judiciais contra Zuloaga e o prefeito de Caracas -– ele mesmo em conflito com o presidente Hugo Chávez -– declarou que se trata de ações para neutralizar as informações veiculadas na Globovisión".
Hugo Chavez? O que eu acho dele? Tá, se fosse para responder assim na lata, não me importo com ele. Nunca me importei com a Venezuela. Aliás, o único contato que tive com eles foi com uns malas que conheci no mestrado. Por mim, que continuassem mais um governo autoritário com máscara de socialismo indígena [ aliás, outra palavra que me irrita só de ler, empoeirada e cheirando a mofo ]. Mais um, menos um país que fala espanhol na América Latina não faz nenhuma diferença. Talvez, só o mar do Caribe me interesse, mais isso são outros quinhentos. Enfim, quando li o que vocês escreveram só uma coisa me veio à mente: José Sarney. Sim, eu sei. O Sarney não sai da minha. Nasci com essa maravilha na presidência. Não há meios de esquecê-lo. Hoje, se você desce no Maranhão, o aeroporto tem nome do Sarney, o jornal é do cara, a televisão é da família do Sarney, se duvidar, até o papel-higiênico é da fábrica da família. Daí se você me pergunta: o que uma coisa tem a ver com a outra? Que o Sarney tem de similar com o nosso Chavez? Ah-ha! O que o seu Hugo tá tentando fazer a força lá na República Bolivariana, o nosso tio Sarney, com lábia e sorriso, fez aqui no Brasil há muito tempo. Levou a mídia impressa e digital toda debaixo do braço e pintou uma figura de santo que de longe existe.
ResponderExcluirMuito interessante/inteligente este artigo. Um tema tão antigo que cada vez se torna mais atual: a censura. Usada as claras em tempos de ditadura e velada na democracia, é a forma da política controlar uma opinião contrária às suas atrocidades.
ResponderExcluirO melhor ombudsman é o leitor e eu, ombudsman pirata. Então: Rufino Jr., talvez pela avidez em dizer "Yo no me callo" ou na tentativa de enfatizar tal posição, você faz a construção: "por durante um dia..." Decida-se! Basta usar uma dessas palavras: "durante" ou "por".
ResponderExcluirUm detalhe alheio às questões da língua: o PT não queria implantar a censura com roupas de regulamentação da classe jornalística?! Acho que muita gente está sozinha nessa história, menos o Chaves.
Abração!
Cristiano M. Silva.
Leitor atento é isso aí!Obrigado Cristiano, mais uma vez, pela correção. Abraço.
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