segunda-feira, 25 de maio de 2009

Direito Sustentável da Amazônia




Diariamente, vemos inúmeras matérias jornalísticas relacionadas a sustentabilidade do planeta. “Todos” estão conscientes da situação caótica e das catástrofes que virão (e que já estão acontecendo) nas próximas décadas. Apesar disso, os abusos da sociedade permanecem. No último dia 20 de maio, no Auditório da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, Facomb, da Universidade Federal de Goiás, o jornalista nacionalmente conhecido, Washington Novaes, voltou chamar atenção.

Segundo dados da Embrapa, nos últimos 20 anos, a área desmatada da Amazônia triplicou. A questão é tão crítica que o estado de Brasília, (com área 200 vezes inferior) têm mais fiscais que a região amazônica. O descaso continua. Segundo Novaes, o próprio Ministério do Meio Ambiente nunca pediu apoio ao Sistema de Vigilância da Amazônia, SIVAM.

Alguns dados são alarmantes. Segundo as projeções científicas, no ano de 2050 a temperatura do planeta subirá 2° graus Celsius. Isto representa conseqüências graves. Os oceanos poderão se elevar próximos aos 90 cm, o que representa afetar 40% da população mundial.

O Direito Sustentável da Amazônia ainda está engatinhando no Brasil. O país direciona 6 vezes mais capital (nossas riquezas), pagando juros da dívida externa, do que com investimentos na Amazônia.
Novaes chegou a sugerir uma estratégia para a escassa fiscalização da nossa floresta. Segundo ele, se o governo federal contratar 100 mil fiscais, com salário de 500,00 reais para a população local, ou seja, investimento na casa de 50 milhões de reais, a floresta teria outra história.

E você? O que acha? Tem alguma idéia? Internacionalizar é a solução?


Por Thiago Hirakawa

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