O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu, na noite de ontem, por oito votos a um, a não obrigatoriedade da formação em jornalismo para exercer a profissão no Brasil. O pedido partiu do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Para o relator do processo, presidente do STF, Gilmar Mendes, é inconstitucional a exigência do diploma para o exercício da profissão, pois fere a liberdade de expressão. Para Gilmar Mendes, o fato de um jornalista ser graduado também não significa mais qualidade aos profissionais da área. “A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros.”
Ele comparou ainda a profissão de jornalista com a de chefe de cozinha. “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”, comparou.
Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, “é um golpe duríssimo na profissão. São 40 anos jogados no lixo. Apesar do golpe profundo, não é uma sentença de morte”, disse. “Felizmente, não nos proibiram de exercer o jornalismo no Brasil”, ironizou, em referência ao fato de o Supremo "pelo menos ter deixado os jornalistas com diploma continuarem a exercer a profissão".
E você, o que pensa a respeito?
Para o relator do processo, presidente do STF, Gilmar Mendes, é inconstitucional a exigência do diploma para o exercício da profissão, pois fere a liberdade de expressão. Para Gilmar Mendes, o fato de um jornalista ser graduado também não significa mais qualidade aos profissionais da área. “A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros.”
Ele comparou ainda a profissão de jornalista com a de chefe de cozinha. “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”, comparou.
Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, “é um golpe duríssimo na profissão. São 40 anos jogados no lixo. Apesar do golpe profundo, não é uma sentença de morte”, disse. “Felizmente, não nos proibiram de exercer o jornalismo no Brasil”, ironizou, em referência ao fato de o Supremo "pelo menos ter deixado os jornalistas com diploma continuarem a exercer a profissão".
E você, o que pensa a respeito?
Por Thiago Hirakawa
Era só o que faltava...
ResponderExcluirSou formada em Odontologia...
Já pensou se eles decidem não ser necessário a graduação em Odontologia para exrecer "A ARTE DENTÁRIA" e resolvem relembrar os velhos tempos...em que o indivíduo ia no Barbeiro e já saía de lá com a barba feita, o cabelo cortado e o dente arrancado (extraído)?
Deixo aqui minha indignação para com os colegas de Jornalismo!!!!
Total RETROCESSO na DEMOCRACIA....!!!!!
ResponderExcluirAbsuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurdo.
Sacanagem. Digo isto, sacanagem.
ResponderExcluirEu só quero ser um bom cozinheiro...
ResponderExcluiré nessas horas que dá vergonha de ser brasileira!
ResponderExcluiras pessoas confundem liberdade de expressão e liberdade de informação. AGora eles podiam colocar o Latino pra apresentar o Jornal Nacional e a Tati Quebra-Barraco pra fazer as entrevistas com o Obama para a Folha de São Paulo
Kalyne Menezes
que coisa em ? credú daki uns dias naum vai ser preciso formação no curso de medicina p exercer a profissão no Brasill!
ResponderExcluirFULÊRO! É isso que o Gilmar Mendes é: UM FULÊRO!
ResponderExcluirVamos tirar a obrigatoriedade dos diplomas de Administração, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda também! É o país do carnaval, minha gente, para que preocupação? Vamos entrar no clima: Num virou bundalelê?!?! "Libera e joga tudo pro ar!!!" Inclusive essa porcaria de diploma. Ah, pro inferno!
[aluno em luto pelo jornalismo brasileiro]
Eu acho que os cozinheiros deveriam ter formação superior. Inclusive eu acho que, os cozinheiros deveriam ter uma ordem, OCB, Ordem dos Cozinhiros do Brasil, com certeza os egressos da OCB fariam um enorme sucesso. Além disso, com certeza, a Ordem dos Cozinheiros do Brasil seria muito mais relevante do que é hoje a OAB no Brasil.
ResponderExcluirParabéns Advogados, parabéns ministros. Vocês acabam de fazer mais uma merda.
Obs: se fosse mesmo exigida o exame da ordem para as pessoas cozinharem o único problema seria que 98% dos brasileiros morreriam de fome, mais isso é outra história.
AMARANTE.
Agora eles deveriam acabar também com a Amazônia.
ResponderExcluirAmarante
O que é preciso mesmo acabar não acaba: Ana Maria Braga, Xuxa, Faustão, João Pedro Estédile, Papa e Lula.
ResponderExcluirParabéns Brasil.
Amarante.
Brasil: País do carnaval!
ResponderExcluirSem dúvidas, isso foi um retrocesso não só a democracia, mas sim a história.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe tivessem me contado o milagre sem dizer o santo, eu realmente não acreditaria no que eu li. Gilmar Mendes ficou famosinho depois que virou Advogado-geral da União no Governo do FFHH. Fez biquinho na Globo dizendo que tinha sido grampeado em 2007 e para fechar com chave de ouro, apareceu em rede nacional criticando a operação da PF encabeçada por Protógenes durante a prisão de Celso Pitta. Como se não bastasse mandou soltar Daniel Dantas. Enfim, vossa Excelência tem história já no que diz respeito a decisões polêmicas. Mas enfim, o que eu acho sobre o que ele disse? Concordo em um aspecto: o simples fato de possuir um diploma não atribui ao jornalista a capacidade de saber lidar eticamente com a notícia. O que se deve tomar cuidado é que o simples fato de se ter uma opinião e saber manifestá-la em forma de palavras não atribui ao sujeito o título de jornalista. Do contrário toda vez que defendesse um amigo numa briga me tornaria capaz de ser um advogado; ou toda vez que arrancasse o dente de leite do meu filho me fizesse dentista. Abre o olho Gilmar!!
ResponderExcluirBoa Inri Cristo..." toda vez que defendesse um amigo numa briga me tornaria capaz de ser um advogado".
ResponderExcluirThiago Hirakawa
Fala sério Brasil..!!!
ResponderExcluirEngraçado isso... Já que basta apenas saber escrever para ser jornalista, então provavelmente só precisarei descobrir como se usa um bisturi e ter um atlas anatômico para me tornar cirurgião... E as questões ligadas à ética profissional,à própria construção textual, às formas de abordagem e pesquisa... afinal pra que raios servem esses conhecimentos de acordo com os ministros?
ResponderExcluirNa onda das comparações descabidas,uma sensata... O STF age feito médico negligente:por equivoco, opera a perna "errada" do paciente. Seria proveitoso se os ministros se ocupassem em consertar o que está errado - e não estragar o que já está correto.
ResponderExcluirIsto me faz pensar que para ser ministro do STF não é necessária nenhuma qualificação, já que as decisões do Supremo, não raro, são desqualificadas...
A Psicologia segue um caminho semelhante, já que há uma briga para que profissionais de qualquer área possam, mediante um rápido curso de especialização em psicologia (desses que o recebimento do cerificado segue uma linha paralela ao pagamento da mensalidade) atuar em clínicas como psicoterapeutas e, inclusive, emitir laudos de psicodiagnósticos...
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